clube de leitura (25/05) – “Kim Jiyoung, nascida em 1982”, Cho Nam-Joo
R$65,00
A boa literatura instiga afetos, permite identificações, provoca reflexões. Em tempos de excesso de telas e de informações, os clubes de leitura voltaram à baila, reacendendo a chama da leitura e do encontro, tornando a experiência literária mais frequente e menos solitária.
Discutir narrativas ficcionais permite se aproximar e se distanciar de nossa história e de outras histórias, fazendo emergir lembranças, associações, insights e novos pontos de vista.
O Clube de Leitura Ninguém Cresce Sozinho utiliza sua expertise em parentalidade para fazer a curadoria de livros atravessados por esta temática e conduzir o debate a partir das ressonâncias que a obra selecionada produz, possibilitando, assim, novas e múltiplas leituras da parentalidade em nossa cultura e nas vivências de cada participante.
Livro: Kim Jiyoung, nascida em 1982, Cho Nam-Joo (2016, 2022).
Quando: 25 de maio, sábado, das 10:00 às 11:30 (horário de Brasília).
Coordenação: Tatiana Machado, psicóloga (CRP 06/69245).
Sinopse do livro:
Em um pequeno apartamento nos arredores da frenética Seul vive Kim Jiyoung. Uma millennial comum, Jiyoung largou seu emprego em uma agência de marketing para cuidar da filha recém-nascida em tempo integral — como se espera de tantas mulheres coreanas. Mas, em pouco tempo, ela começa a apresentar sintomas estranhos, que preocupam o marido e os sogros: Jiyoung personifica vozes de outras mulheres conhecidas — vivas e mortas. A estranheza de seu comportamento cresce na mesma proporção que a frustração do marido, que acaba aconselhando a esposa a se consultar com um psiquiatra.
Toda a sua trajetória é, então, contada ao médico. Nascida em 1982 e com o nome mais comum entre as meninas coreanas, Kim Jiyoung rapidamente se dá conta de como é desfavorecida frente ao irmão mimado. Seu comportamento sempre é vigiado e cobrado pelos homens ao seu redor: desde os professores do ensino fundamental, que impõem uniformes rígidos às meninas, até os colegas de trabalho, que instalam uma câmera escondida no banheiro feminino para postar fotos íntimas das mulheres em sites pornográficos. Aos olhos do pai, é culpa de Jiyoung que os homens a assediem; aos olhos do marido, é dever dela abandonar a carreira para cuidar da casa e da filha.
A vida dolorosamente comum de Kim Jiyoung vai contra os avanços da Coreia do Sul, uma vez que o país abandona as políticas de controle de natalidade e “planejamento familiar” — que privilegiava o nascimento de meninos — e aprova uma nova legislação contra a discriminação de gênero. Diante de tudo isso, será que seu psiquiatra pode curá-la ou sequer descobrir o que realmente a aflige? Best-seller internacional, Kim Jiyoung, nascida em 1982 é uma obra poderosa e contemporânea que não só atinge o âmago da individualidade feminina, como também questiona o papel da mulher em âmbito universal.
O que dizem sobre o livro:
“Jiyoung, como Gregor Samsa, de A Metamorfose, se sente tão mascarada pelas expectativas sociais que não há espaço para si mesma dentro do próprio corpo; sua única opção é se tornar alguma outra coisa – ou pessoa.” (The New York Times, contracapa do livro)
“Assim como Parasita, filme vencedor do Oscar, Kim Kiyoung, nascida em 1982 pode mudar a história. O livro de Cho Nam-Joo se tornou uma obra fundamental em discussões sobre feminismo e questões de gênero” (The Guardian, contracapa do livro)
“Cho Nam-Joo era roteirista de TV quando precisou largar o emprego para se tornar dona de casa depois do nascimento do filho. Inconformada com a posição secundária de muitas mulheres sul-coreanas, ela fez várias pesquisas para escrever Kim Jiyoung, Nascida em 1982 (Intrínseca), obra que teve grande impacto nos debates sobre desigualdade e discriminação de gênero na Coreia, mas também repercutiu fora, traduzida para 18 idiomas e com mais de um milhão de exemplares vendidos no mundo.” (Ubiratan Brasil, Estadão)
“(…) a autora Cho consegue o brilhante feito de remexer o leitor com uma frustrante reviravolta. O resultado não poderia ser outro: o sentimento ao terminar a leitura de Kim Jiyoung, nascida em 1982 é de angústia, mas a raiva também gera um aprendizado que será marcado para sempre na memória de seu público.” (Jessica Pinheiro, Quatro Cinco Um)
O preço do encontro não inclui o livro. A aquisição do mesmo é de responsabilidade do participante.
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O link para o encontro é enviado por e-mail até uma hora antes do seu início.
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