clube de leitura (27/04) – “Cartas para minha avó”, Djamila Ribeiro
R$65,00
A boa literatura instiga afetos, permite identificações, provoca reflexões. Em tempos de excesso de telas e de informações, os clubes de leitura voltaram à baila, reacendendo a chama da leitura e do encontro, tornando a experiência literária mais frequente e menos solitária.
Discutir narrativas ficcionais permite se aproximar e se distanciar de nossa história e de outras histórias, fazendo emergir lembranças, associações, insights e novos pontos de vista.
O Clube de Leitura Ninguém Cresce Sozinho utiliza sua expertise em parentalidade para fazer a curadoria de livros atravessados por esta temática e conduzir o debate a partir das ressonâncias que a obra selecionada produz, possibilitando, assim, novas e múltiplas leituras da parentalidade em nossa cultura e nas vivências de cada participante.
Livro: Cartas para minha avó, Djamila Ribeiro, Companhia das Letras (2021).
Quando: 27 de abril, sábado, das 10:00 às 11:30 (horário de Brasília).
Coordenação: Tatiana Machado, psicóloga (CRP 06/69245).
Sinopse do livro:
Um relato memorialístico pungente e sensível sobre ancestralidade, feminismo e antirracismo na criação de filhos.
No mais pessoal e delicado de seus livros, a filósofa Djamila Ribeiro revisita sua infância e adolescência para discutir temas como ancestralidade negra e os desafios de criar filhos numa sociedade racista. O relato se dá na forma de cartas a sua saudosa avó Antônia – carinhosa e amorosa, conhecedora de ervas curativas e benzedeira muito requisitada.
A cumplicidade que sempre houve entre avó e neta é o que permite que a autora rememore episódios difíceis, como a perda do pai e da mãe, as agressões que sofreu como mulher negra no Brasil e os desafios para integrar a vida acadêmica. Djamila também fala de relacionamentos amorosos e experiências profissionais, das músicas, das leituras e das amizades que a acompanharam em sua construção pessoal — e da percepção paulatina de que a memória das lutas e das conquistas das pessoas negras que vieram antes de nós é a força que nos permite seguir adiante.
O que dizem sobre o livro:
“Engana-se, no entanto, quem achar que a publicação é apenas um livro sobre lembranças. Uma das maiores intelectuais e referência em estudos antirracistas e feministas do País, Djamila explica que o fio condutor da narrativa é o diálogo entre quatro mulheres: sua avó, sua mãe, ela própria e sua filha.” (Marilia Neustein, Estadão)
“São quatro mulheres negras em diálogo — eu, minha mãe, minha avó e minha filha —, trazendo esse lugar da valorização desse cuidado, que não é reconhecido na nossa sociedade. Coloco essas mulheres em um lugar de protagonismo na construção das nossas famílias. Apesar de ter sido muito difícil, foi o livro que eu mais gostei de ter escrito.” (Djamila Ribeiro em entrevista à Paula Carvalho, Quatro Cinco Um)
“Apesar de narrar situações dolorosas, a autora também passeia pelas memórias de relacionamentos amorosos, experiências de trabalho e amizades que ajudaram a formar sua identidade pessoal — tudo acompanhado da noção de que pessoas negras do passado devem ser sempre lembradas.” (Rascunho)
O preço do encontro não inclui o livro. A aquisição do mesmo é de responsabilidade do participante.
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O link para o encontro é enviado por e-mail até uma hora antes do seu início.
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