Em outro texto escrevi sobre alguns livros que inspiram brincadeiras com caixas de papelão, lenço e jornal.

Para a criança qualquer objeto ganha vida quando ela é permitida explorá-lo. Um balde se transforma em cesta mágica. O coador, em chapéu com furinhos para o cabelo respirar. Um graveto, em varinha de condão. A cama dos pais, em pula-pula! Ou vai dizer que Isso não é brinquedo!

Ilan Brenman, responde, com o livro (Editora Scipione) que carrega em seu título a mesma pergunta!

E a comida que enrola para entrar na boca? Será que também não é brinquedo?

A criança precisa se alimentar, sabemos. Mas se ela não puder explorar o alimento quando é pequenina, será mais difícil a alimentação ser um momento de prazer. Brincar é descobrir e aprender, como bem lembra Dalcio Machado em Não brinque com a comidaEditora Companhia das Letrinhas.

Um brinquedo bacana não precisa ser aquele mostrado nos comerciais de TV. Ele pode estar nos cantos da casa, nos caminhos na rua, na simplicidade e no inusitado. Basta olhar com os olhos de uma criança para encontrá-lo e assim poder embarcar na exploração e na brincadeira. Tim Tim nos inspira como ninguém a fazer isso!

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=1dYukOrq5RI[/youtube]

Nota: Este texto é uma adaptação do texto Livros que inspiram brincadeira, publicado pela primeira vez em 16/12/2013 no antigo blog Ninguém Cresce Sozinho.

Sobre a Patrícia L. Paione Grinfeld.