
Livros que inspiram brincadeiras #2
Por Patrícia L. Paione Grinfeld
Em outro texto falei sobre alguns livros que inspiram brincadeiras com caixas de papelão, lenço e jornal.
Para a criança qualquer objeto ganha vida quando ela é permitida explorá-lo. Um balde se transforma em cesta mágica. O coador, em chapéu com furinhos para o cabelo respirar. Um graveto, em varinha de condão. A cama dos pais, em pula-pula! Ou vai dizer que Isso não é brinquedo!
Ilan Brenman, responde, com o livro (Editora Scipione) que carrega em seu título a mesma pergunta!
E a comida que enrola para entrar na boca? Será que também não é brinquedo?
A criança precisa se alimentar, sabemos. Mas se ela não puder explorar o alimento quando é pequenina, será mais difícil a alimentação ser um momento de prazer. Brincar é descobrir e aprender, como bem lembra Dalcio Machado em Não brinque com a comida, Editora Companhia das Letrinhas.
Um brinquedo bacana não precisa ser aquele mostrado nos comerciais de TV. Ele pode estar nos cantos da casa, nos caminhos na rua, na simplicidade e no inusitado. Basta olhar com os olhos de uma criança para encontrá-lo e assim poder embarcar na exploração e na brincadeira. Tim Tim nos inspira como ninguém a fazer isso!
Nota: Este texto é uma adaptação do texto Livros que inspiram brincadeira, publicado pela primeira vez em 16/12/2013 no antigo blog Ninguém Cresce Sozinho.
Se você quiser falar sobre este tema, entre em contato para agendar uma consulta!
Valdirene Garcia Ciola
Postado às 16:14h, 17 maioLindo vídeo!
Alberto Caieiro puro:
“O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás…
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem…
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras…
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo…”
Patrícia L. Paione Grinfeld
Postado às 08:30h, 18 maioValdirene, obrigada por compartilhar este poema conosco!